Houve um tempo em que filmes épicos de aventura eram muito aplaudidos em Hollywood pela crítica e pelo público. Hoje, estamos aqui para falar sobre um dos melhores exemplos disso, Lawrence da Arábia, uma obra-prima da sétima arte de qual tanto Steven Spielberg para a saga Indiana Jones quanto James Cameron para a criação de Avatar se inspiraram anos depois.
Dirigido por David Lean, que também é responsável por outras joias inquestionáveis da sétima arte, como A Ponte do Rio Kwai, Lawrence da Arábia é, entre muitas outras coisas, uma cinebiografia de Thomas Edward Lawrence, um soldado inglês durante a Primeira Guerra Mundial cuja a fama cresceu ao ponto de ganhar o apelido que dá título ao filme.
É claro que ninguém deve assistir a Lawrence da Arábia esperando encontrar um filme totalmente preciso em termos históricos, já que Lean parece entrar mais no reino da lenda e no processo de endeusamento do indivíduo. Um filme que transborda energia, ao ponto de me atrever a dizer que visualmente ninguém conseguiu ultrapassá-lo ainda. Isso é ajudado tanto pela esplêndida disposição de cenários de Lean quanto pela cinematografia alucinante de Freddie Young, especialmente quando o deserto se torna o verdadeiro protagonista da série.
Obviamente, também não podemos esquecer a atuação impecável de Peter O’Toole, que nunca foi tão bom quanto aqui. Aqui, ele consegue criar muitas faces críveis, mas nunca deixando claro qual delas vai mostrar…
James Cameron citou Lawrence da Arábia como uma de suas referências durante a campanha promocional de Avatar, enquanto a marca do filme na saga liderada por Indiana Jones é evidente em vários momentos.
Falando na série, Spielberg desempenhou um papel importante ao lado de Lean no final dos anos 80 na restauração do filme em todo seu esplendor, afinal, o longo havia sofrido vários recortes e edições ao longo dos anos posteriores ao lançamento nos cinemas.
Texto traduzido do site parceiro Espinof*
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