Ridley Scott é conhecido por criar novas versões de seus filmes, mesmo após o lançamento nos cinemas. O exemplo mais recente é Napoleão. O épico histórico de 158 minutos está nos cinemas atualmente, mas um corte de quatro horas do diretor chegará ao Apple TV+ num futuro breve.
Ainda assim, nenhum filme de Scott foi tão reformulado quanto Blade Runner, o Caçador de Androides. A obra-prima de ficção científica foi lançada nos cinemas há 41 anos e, mesmo naquela época, já havia quatro versões diferentes do filme – sendo que, desde então, mais três edições foram lançadas.
A versão final de Blade Runner tem um final de matar cabeças
Blade Runner conta a história de Rick Deckard (Harrison Ford), que caça os chamados replicantes. São andróides que, à primeira vista, parecem humanos. Na chuvosa Los Angeles de um futuro distópico, Deckard se envolve em uma enorme conspiração e precisa questionar tudo o que acha que sabe em sua vida.
Blade Runner tem um tom extremamente sombrio e melancólico. No entanto, quando o filme foi lançado em 1982, foi dado a ele um final feliz completamente inapropriado, no qual Deckard simplesmente sai dirigindo em direção ao pôr do sol com a replicante Rachel (Sean Young). Foi somente na versão do diretor e na versão final que tivemos um final muito melhor e mais próximo em tom do livro que comprou o longa, Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas, do renomado Phillip K. Dick.
O novo final corresponde à visão original de Scott de Blade Runner e é muito mais ambivalente. Não há sinal de um final feliz aqui. Em vez disso, Deckard começa a suspeitar que ele próprio é um replicante. O gatilho para isso é o unicórnio de origami, que sinaliza que ele possui memórias implantadas.
Caso queira conferir essa versão, ela está disponível no catálogo da HBO Max e também pode ser alugada no YouTube, Apple TV+ e Google Play Filmes.
Inscreva-se no canal do IGN Brasil não YouTube e visite nossas páginas no Facebook, Twitter, Instagram e Contração muscular! | Siga Matheus Bianezzi não Twitter e Instagram.